REVISTA FILIPENSES, COLOSSENSES E TESSALONICENSES – CARTAS PARA A VIDA CRISTÃ – LICÃO 06: COLOSSENSES 2 – FALSOS ENSINOS

LICÃO 06: COLOSSENSES 2 – FALSOS ENSINOS

Texto Áureo 

“Cuidado que ninguém vos venha a enredar com sua filosofia e vãs sutilezas, conforme a tradição dos homens, conforme os rudimentos do mundo e não segundo Cristo”. 

Leitura Bíblica Com Todos 

Colossenses 2.1-23 

Verdade Prática 

Devemos rejeitar qualquer proposta que secundarize a pessoa e obra de Jesus Cristo. 

INTRODUÇÃO 
I- GNOSTCISMO 2.1-10 
1- Mistério de Deus 2.3 
2- Raciocínios Falazes 2.4 
3- Habitação corpórea 2.9 
II- LEGALISMO Cl 2.11-17 
1- Ressureição 2.12b 
2- Triunfo 2.15 
3- Sombras 2.17a 
III- MISTICISMO E ASCETISMO 2.18-23 6 
1- Anjos e Visões 2.18a 
2- Ascetismo 2.20 
3- Aparência 2.23a 

 
APLICAÇÃO PESSOAL 

SEGUNDA FEIRA – Cl 2.3 

TERÇA FEIRA – Cl 2.4 

QUARTA FEIRA – Cl 2.7 

QUINTA FEIRA – Cl 2.9 

SEXTA FEIRA – Cl 2.14 

SABADO – Cl 2.19 

Hinos da Harpa: 96-108 

INTRODUÇÃO 

À luz da gloriosa premissa do Cristo exaltado, Paulo parte para o núcleo da carta aos Colossenses, desenvolvendo uma série de advertências sobre os ensinamentos. que estão ameaçando a saúde espiritual da igreja de Colossos. Para tanto, o apóstolo oferece valiosas revelações a respeito da nova identidade dos crentes em Cristo, auxiliando-os a combater falsos ensinos e viver de maneira digna diante do Senhor 

I- GNOSTICISMO (2.1-10) 

1- Mistério de Deus (2.3) 

[Cristo] em quem todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento estão ocultos. 

Não há consenso entre os estudiosos se o gnosticismo já estava operando em pleno desenvolvimento teórico quando da carta aos colossenses. Porém, seguramente, à época, algumas de suas ideias básicas já estavam em circulação: concepção intrinsecamente má da matéria, salvação pelo acesso a um conhecimento (gnose) especial/secreto e ação decisiva de seres espirituais intermediários no mundo. Pela leitura da epístola em estudo, percebe-se que tais ideias já ameaçavam a fé dos colossenses. 

Paulo já estabeleceu que Jesus é o centro do universo, o sentido profundo de todas as coisas e a chave de compreensão da vida (Cl 1.15-20). Agora, afirma estar travando “grande luta” para que essa verdade seja uma realidade na vida de seus leitores © 1.29; 2.1), nutrindo a santa expectativa de que o prêmio dessa batalha consistirá em corações maduros, união fraternal e convicção inabalável na absoluta suficiência de Cristo (2.2ª). 

Provavelmente, os falsos mestres afirmavam ter acesso a mistérios da verdade de Deus, mas Paulo insiste que Cristo é o “mis-tério de Deus” (Cl 1.26-27; 2.2b), sendo Ele o repositório de “todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento” (2.3). Apresentar “sabedoria” e “conhecimento” como tesouros reflete a tradição sapiencial do Antigo Testamento (Pv 2.1-8). Já a menção de que tal tesouro está “oculto” em Jesus (2.3) remete å antiga ideia de que esconder tesouros é a melhor maneira de protegê-los. 

Como se vê, Cristo é a fonte exclusiva de todo conhecimento espiritual que vale a pena ter. Toda sabedoria e todo conhecimento de ontem, de hoje e de amanhã sempre haverá de encontrar em Jesus seu verdadeiro e completo significado. Tudo o que há para saber é Cristo e está em Cristo. 

2- Raciocínios falazes (2.4) 

Assim digo para que ninguém vos engane com raciocínios falazes” 

Alguns instruídos sempre foram portadores de grande habilidade na arte do convencimento, independente da verdade. Paulo temia que pessoas com raciocínios persuasivos e linguagem retórica pudessem romper a ordem e a firmeza da fé em Cristo manifestadas na vida dos irmãos da região de Colossos (2.1 e 5). Aqui, Paulo usa ilustrativa figura militar: um inimigo tentando abrir perigosa brecha em uma sólida formação de tropa. De fato, Palavras enganosas são antigas armas de Satanás (Gn 3.1-5), reconhecido pai da mentira (Jo 8.44). 

Porém, o crente firmado em Cristo (2.6-7) não se entusiasma ou se intimida com a sabedoria humana, ainda que em forma de exposições eloquentes e teorias intrincadas (1Co 2.4-5). Na linguagem inspirada de Paulo: não se enreda com “filosofia e vãs sutilezas”, conforme a “tradição dos homens” e os “rudimentos do mundo” (2.8). O cristão fiel domina as Escrituras (2Tm 2.15) e não se aparte da simplicidade e pureza devidas a Cristo (2Co 11.3), sempre submetendo ao crivo da Verdade toda e qualquer proposta teórica ou prática (At 17.11; 1Co 11.2; 2Co 10.4-5). Segue, pois, os passos de seu amado Senhor (Mt 4.1-11). 

3- Habitação corpórea (2.9)  

Porquanto, nele, habita, corporalmente, toda a plenitude da Divindade. 

Em um contra-ataque fulminante, Paulo rebate os falsos ensinos gnósticos ao relembrar aos irmãos de Colossos que toda a plenitude da Divindade habita, “corporalmente”, em Cristo (2.9), sendo Ele também “o cabeça de todo principado e potestade” (2.10). Logo, o problema não é a matéria (Jo 1.14), mas o pecado (Gn 4.7). Não é a gnose que nos leva a Deus, mas Jesus (Jo 14.6). Níveis mais profundos de espiritualidade não nascem do relacionamento escalonado com agentes espirituais intermediários; antes, da simples e direta comunhão com Cristo (Ef 1.3; Jo 15.5). Em Jesus, encontramos tudo o que precisamos para compreender a realidade e levar uma vida que agrada a Deus. É inútil buscar em outras fontes que não em Cristo (Jo 14.6). Se estamos em Jesus, temos tudo (Cl 1.17). 

 

II- LEGALISMO (CI 2.11-17) 

1- Ressuscitação (2.12b) 

…Igualmente fostes ressuscitados mediante a fé no poder de Deus que o ressuscitou dentre os mortos 

Ao que parece, tais falsos mestres também defendiam uma espécie de legalismo de fundo judaico, ou seja, exigiam que cristãos seguirem certas regras do Antigo Testamento como essenciais para o avanço espiritual, a exemplo da guarda do sábado, dias festivos, circuncisão e restrições alimentares (2.11 e 16). Em oposição, Paulo reafirma a forte identificação espiritual entre os crentes e Jesus. Afinal, pela fé, já recebemos a circuncisão de Cristo (2.11), ou seja, circuncisão não física, mas espiritual exatamente aquela que o Senhor sempre quis em nós operar (Dt 10.16; Jr 4.4). Morremos, assim, para a carne e sua influência (Gl 5.24). 

Ademais, fomos sepultados e ressuscitados com Jesus, levantando-nos para uma nova vida (2.12-13; Rm 6.3-11). Assim, não só estamos mortos para o pecado, mas somos nova criatura (2Co 5.17). A verdadeira devoção a Deus não está em uma vida de obediência a regras, mas de fé em Jesus (Gl 2.16-21). 

2- Triunfo (2.15)  

E, despojando os principados e as potestades, publicamente os expôs ao desprezo, triunfando deles na cruz 

Paulo estimula os colossenses a refletir sobre seu passado de franca transgressão a Deus, quando tanto judeus quanto gentios mereceram a morte, pois descumpriram as “ordenanças” da lei (Dt 30.15-20) e de suas próprias consciências (Rm 2.14-15), respectivamente. O apóstolo equipara esse triste efeito da desobediência a uma trágica confissão de dívida escrita de próprio punho pelo devedor (2.14a). Mas Paulo também recorda que essa nossa impagável dívida foi completamente quitada por Jesus em sua morte redentora na cruz (2.14b). Valendo-se, uma vez mais, de figura militar, Paulo com-para esse esplendoroso ato sacrificial com a marcha apoteótica do conquistador, típica dos tempos antigos, quando prisioneiros eram vergonhosa e publicamente exibidos para enaltecer o triunfo do vencedor frente a seus inimigos (2.15). Cristo não somente precede (Cl 1.17), como também já triunfou sobre todo poder espiritual (Ef 1.20-21). Por isso, em Jesus, somos mais que vencedores (Mc 16.17-18; Rm 8.37). 

3- Sombras (2.17a) 

porque tudo isso tem sido sombra das coisas que haviam de vir… 

Paulo conclui que as severas regras da antiga aliança (2.16) eram apenas “sombras das coisas que haviam de vir” (2.17a), ou seja, Cristo e sua nova ordem espiritual são a realidade perfeita para a qual esses primeiros mandamentos apontavam (Hb 10.1). Continuar a viver nesses preceitos significa preferir a sombra à realidade, que é o próprio Cristo e seu corpo (2.17b). Seria como tentar abraçar uma miragem quando a realidade está logo ao lado como afirma Warren Wiersbe. Afinal, Jesus cumpriu a lei (Mt 5.17) e tudo, em verdade, sempre apontou exatamente para Ele (Lc 24.27 e 44; Gl 3.24). 

III- MISTICISMO E ASCETISMO (2.18-23) 

1- Anjos e visões (2.18a) 

Ninguém se faça árbitro contra vós outros, pretextando humildade e culto dos anjos, baseando-se em visões… 

Também uma espécie de misticismo estava ganhando espaço em Colossos: a ideia de que é possível ter profundas e válidas experiências espirituais à parte da Palavra de Deus e/ou do Espírito Santo. De fato, tais falsos mestres pautavam-se em visões e buscavam estreito relacionamento com anjos, cultivando também falsa humildade (2.18a). Paulo escancara a raiz do problema: mente carnal (2.18b). No caso, soberba e orgulho, à vista do argumento aparentemente piedoso de que, não sendo bons o suficiente para se aproximar do próprio Deus, dirigiam-se antes aos anjos. Estes, porém, são nossos servos (Sl 91.11; Hb 1.14). Ademais, estando em Cristo, o cristão tem acesso direto à presença de Deus (Jo 14.6; Hb 4.16 e 10.19). Embora pareça espiritualidade-de, qualquer misticismo dentro da Igreja é carnal. Como Paulo ensina, a verdade é que tais falsos mestres estavam desligados de Cristo (“саbeça”) e de sua Igreja (“corpo”) (2.19). Logo, desconectados da verdadeira fonte de vida, que gera crescimento não da carne, mas de Deus (Ef 4.15-16; Hb 10.24-25). 

2- Ascetismo (2.20) 

Se morrestes com Cristo para os rudimentos do mundo, porque, como se vivêssemos no mundo, vos sujeitais a ordenanças. 

Outro ameaça à saúde espiritual dos colossenses era o ascetismo, consistente na ideia de que podemos crescer espiritualmente mediante firme domínio do corpo e consistente recusa dos prazeres da terra, bastando rigorosa disciplina pessoal (a palavra vem do grego askesis, “exercício”). Práticas ascéticas se tornaram comuns sobretudo na Idade Média: votos de pobreza e castidade, dormir em camas duras, passar longos períodos sem falar ou dormir, flagelar-se, praticar contínuos jejuns etc. Paulo sintetiza o ascetismo em três proibições: “não manuseio”, “não toques” e “não proves” (2.21). 

Por isso, afirma-se que o ascetismo é a religião do NÃO, ou seja, a crença de que podemos agradar a Deus obedecendo a uma lista de “nãos”. O Espírito Santo, todavia, alerta-nos que isso é pura escravidão mundana e carnalidade humana (2.20 e 22). Biblicamente, não se sustenta a ideia de que matéria e corpo são maus por natureza. O ser humano foi formado do pó da terra (Gn 2.7). Jesus se fez carne e habitou entre nós (Jo 1.14). Deus ama nosso corpo (1Ts 5.23), a ponto de prometer-nos um corpo glorificado (1Co 15.35-54). Deus tudo nos proporciona, em abundância, para vivermos prazerosamente (1Tm 6.17b). Podemos usufruir do melhor desta terra (Is 1.19). 

3- Aparência (2.23a)   

Quanto ao mais, ninguém me moleste; porque eu trago no corpo as marcas de Jesus. 

Para Paulo, qualquer esforço humano fora de Cristo constitui apenas vida de aparência, culto de si mesmo, falsa humildade e carnalidade (2.23a). Naturalmente, na medida em que são praticados fora da direção do Espírito Santo (Rm 8.14), nada disso tem poder contra o pecado (“sensualidade”) (2.23b). A cruz de Cristo é a única e triunfal solução para o verdadeiro problema humano (2.13-15). Assim, qualquer esforço humano não radicado em Cristo (2.6), ainda que motivado pelo propósito mais nobre e espiritual, não passa de “trapo da imundícia” diante do Senhor (Is 64.6). Deus é quem efetua em nós tanto o querer como o realizar, segundo a sua boa vontade (Fp 2.13). 

 

APLICAÇÃO PESSOAL 

Conheça profundamente a Palavra de Deus e relacione-se intimamente com o Deus da Palavra. Assim, você estará vacinado contra seduções teóricas e práticas de todos os tipos. 

RESPONDA 

1) Quem é o repositório de todos os tesouros de sabedoria e conhecimento? 
R. Jesus Cristo. 
2) Como Paulo descreve as antigas regras da aliança? 
R. As sombras das coisas que haviam de vir, sendo a realidade em Cristo. 
3) O que Paulo afirma sobre o culto aos anjos e visões? 
R. Que são práticas carnais e desligadas de Cristo, o cabeça da Igreja. 

 

SUPLEMENTO EXCLUSIVO DO PROFESSOR 

Afora o suplemento do professor, todo o conteúdo de cada lição é igual para alunos e mestres, inclusive o número da página. 

Em Colossenses 2 há 23 versos. Sugerimos começar a aula lendo, com os alunos, Colossenses 2.1-23 (5 a 7 min.). A revista funciona como guia de estudo e leitura complementar, mas não substitui a leitura da Bíblia. Paz do Senhor, professor(a)! Este estudo deve ser um estímulo para os que zelam pela fidelidade ao Evangelho. Atualmente, ainda há resquícios de muitas heresias do primeiro século, mas poucos estão atentos a isso. Muitos filmes de hoje tratam de um misticismo/ocultismo que seria a chave para o acesso a Deus, ideia herdada do gnosticismo. Muitos enganos filosóficos também são veiculados pelo saber humanista, que deseja transformar Jesus em um ativista. Contudo, Paulo ensina que o conhecimento da Verdade, a ressurreição e o triunfo sobre todo engano estão em Cristo. Nem o misticismo, nem os extremos sacrifícios do corpo são sinais de comunhão com Jesus, pois não passam de carnalidade disfarçada de poder e perfeição. 

OBJETIVOS 

Renovar o propósito de fidelidade ao Evangelho; 
Alertar para a necessidade do ensino bíblico verdadeiro; 
Alertar para os riscos do misticismo e do legalismo. 

PARA COMEÇAR A AULA 

Distribua algumas frases de sentido místico entre os alunos, tais como: “treine sua mente para descobrir Deus”; “O caminho para Deus está dentro de você”; “Só os puros verão a verdade”; “Desvende os mistérios da sabedoria antiga”. Peça que os alunos leiam em voz alta e que todos digam o que poderiam aprender com elas. Conclui declarando: “Deus não está escondido, não precisamos de nenhuma filosofia ou saber oculto para encontrá-lo, pois Ele já se manifestou plenamente em Jesus. 

LEITURA ADICIONAL 

“(…) Jesus foi e é não apenas um ser humano completo (embora ele seja); não simplesmente um homem cheio de Deus de um modo admirável (o que ele certamente é). Ele foi e é a forma corpórea do próprio Deus; ele é Deus em toda a sua plenitude. Ele não é um semideus, meio divino, meio humano. Ele não tem um corpo humano e um espírito ou mente divinos. Ele só pode ser compreendido corretamente como um humano que corporifica, ou ‘encarna’, a plenitude da divindade. Isso significa que todas as deidades e divindades pagās haviam sido imediatamente ofuscadas. O mundo pagão às vezes falava de semideuses ou heróis que se tornavam divinos quando morriam. Jesus não foi um desses. Ele era real. (…) Se você quer encontrar o Deus verdadeiro, precisa olhar para Jesus – e somente para Jesus. O versículo 9 talvez seja a declaração mais aguçada e clara de todos os seus escritos [Paulo] sobre sua certeza de que Jesus corporifica o único e verdadeiro Deus – Deus em toda a sua plenitude. Portanto, se você possui Jesus e já está ‘cheio’ nele, não há governante ou autoridade que possa ter domínio ou se impor sobre você. Ele é o cabeça de tudo e de todos. A Igreja de nossos dias precisa resgatar essa visão da supremacia do Rei Jesus sobre toda e qualquer autoridade”. Livro: “Paulo para Todos: Efésios, Filipenses, Colossenses e Filemom” (N. T. Wright. Rio de Janeiro: Thomas Nelson Brasil, 2020. p. 195-196). 

 

VIDEOS DE ESTUDO AO PROFESSOR – PRÉ AULA 

VIDEO 01 

RESUMO DA EBD – LICÃO 06 

FONTE: YOUTUBE REVERENDO EDI.S 

VIDEO 02 

AULA DA EBD E CULTO DA FAMILIA NO TEMPLO CENTRAL – LIÇÃO 06 

FONTE: YOUTUBE TV BOAS NOVAS 

VIDEO 03 

PRÉ AULA DA EBD – MISSÃO INFANTIL – LICÃO 06 

FONTE: YOUTUBE PECC KIDS 

LICÃO ESTUDADA EM   09\11\2025     

VER LIÇÕES ANTERIORES

LICÃO 01 – FILIPENSES 1 – A VIDA CRISTÃ ALEGRE

LICÃO 02 – FILIPENSES 2 – A VIDA CRISTÃ EM UNIDADE E HUMILDADE

LICÃO 03 – FILIPENSES 3 – A VIDA CRISTÃ RUMO AO ALVO

LICÃO 04 – FILIPENSES 4 – A VIDA CRISTÃ TRIUNFANTE E GRATA

LICÃO 05 – COLOSSENSES 1 – A PRIMAZIA DE CRISTO SOBRE TODAS AS COISAS

 

EDITOR: GUSTAVO HENRIQUE V. LIRA

SUPERVISOR E EDITOR CHEFE: JOSÉ GUILHERME L. VIDAL

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